Cangibrina
A paixão é uma pinga. É o que parecem dizer os versos de Cangibrina, um xote romântico feito com o propósito de fornecer argumentos durante a paquera. Afinal, quem nunca se sentiu embriagado de amor? Essa é a sensação que inspirou Cangibrina, que é um dos mil nomes para a boa e velha aguardente, a coragem engarrafada que ajuda a espantar a timidez. Ouça sem moderação.
FICHA TÉCNICA:
Álbum: Anzol
faixa: Cangibrina
selo: Sete Sóis
Apoio da terceira temporada do Selo Educadora FM Independente (Bahia)
músicos participantes:
Guto Gonzales: bateria e percussão
Kleber Albuquerque: violão e voz
Ricardo Prado: sanfona e percussão
Guegué Medeiros: percussão
Gravado no estúdio Toca da Coruja, em Piracaia/SP, por Ricardo Prado e Guto Gonzales
vídeoclipe:
criação e edição: Kleber Albuquerque
participação especial de Vivi Correa
Cangibrina
(Kleber Albuquerque)
Pode chamar de desejo, desassossego, carinho
Mas quando lhe vejo, meu coração passarinho
Sai arrastando asa pra juntinho do seu coração
Pode parecer conversa de quem toma cangibrina
Mas quando lhe vejo, meu coração se alucina
E vai batendo pino feito um velho caminhão
Menina, me dá um beijo que meu coração menino
Sabe que o desejo é um tempero nordestino
Que me deixa aceso feito noite de São João
Parece que o amor foi feito pra você, menina
Olha só o jeito como a gente se combina
Tudo é tão perfeito, tudo é coração
Pode chamar de chamego, de sofrência, de saudade
Quanto mais lhe vejo, mais eu fico com vontade
De deixar o tempo de viver na solidão
Pode parecer veneno ou qualquer coisa que vicia
Mas quando lhe vejo, meu coração faz folia
E quer dançar juntinho, agarradinho no salão
Menina, me dá um beijo que meu coração menino
Sabe que o desejo é um tempero nordestino
Que me deixa aceso feito noite de São João
Parece que o amor foi feito pra você, menina
Olha só o jeito que a gente se combina
Tudo é tão perfeito, tudo é coração